quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cães e bebés: Testemunho de uma mãe com cão.

Preparar o seu cão para a chegada do bebé.
Algumas pessoas acreditam que cães e bebés não deveriam conviver. Uma parte dessas pessoas chega até mesmo a se desfazer de seus cães: algumas vezes abandonando-os nas ruas. Não raro vemos cães vivendo isolados num quintal, canil ou até mesmo numa minúscula varanda, quando antes tinham acesso à toda a casa e aos membros da família. Em casos assim, com certeza o cão ficará enciumado, já que tudo mudou depois da chegada do bebé.

Mas, como lidar com as mudanças que chegam junto com o bebé sem que o cão fique com ciúmes? Como fazer o cão ver no bebé mais um membro da família, e não um intruso?

Simples: fazendo as mudanças ANTES da chegada do bebé (se não puder entrar no quarto do bebé, restringir o acesso a ele meses antes do bebé nascer); acostumá-lo com crianças e bebés, associando-os a coisas boas (petiscos, carinho, brincadeiras); e ensinando ao cão as boas maneiras.

Quando o bebé nascer, peça para alguém levar as roupas usadas dele para o cão cheirar e sempre o recompense. Ao chegar em casa, peça para alguém segurar o bebé e, quando entrar, dê atenção ao cão. Quando ele se acalmar, apresente o bebé, sempre recompensando o cão pelo temperamento calmo. Foi exatamente o que fizemos com a Suzie e hoje ninguém duvida do ótimo relacionamento das duas.

Por menos atenção que se possa dar ao cão quando se tem um bebé em casa, inclua-o nas tarefas rotineiras: faça carinho nele enquanto dá de mamar, leve-o para passear junto com o bebé, quando puder, dê atenção extra ao cão, por meio de brincadeiras ou mesmo fazendo-o obedecer a comandos.

Quando meus dias estão muito cansativos ou está chovendo lá fora, os passeios são substituídos por brincadeiras entre nós três; escondo biscoitos pela casa e a Suzie vai procurá-los; ensino a ela truques novos. Parece que não mas, depois de um tempo, ela fica bem cansada, feliz e vai dormir tranquilamente perto da Letícia.

Com estas pequenas atitudes, a relação de seu cão com seu bebé tem tudo para ser harmoniosa.

sábado, 21 de abril de 2012

Barack Obama - 'A rare breed of love'



The above photo shows Obama with “Baby,” a three-legged dog that lost its fourth limb following years of mistreatment at a California puppy mill. The toy poodle spent much of its life locked in a small wire cage. The breeders cut out Baby’s... vocal chords so that they would not have to hear her cries. In cages next to her, other dogs literally went insane, spinning repetitively with blank stares. Still others were gravely ill, maimed and had filthy, matted coats. A number was tattooed on the inside of Baby’s ear, marking her as just one of many dogs at the mill.
Barack Obama posed for this picture for Jana Kohl’s book A Rare Breed of Love. Obama has co-sponsored Dick Durbin’s Bill to crack down on abusive puppy mills, and has earned the first ever presidential endorsement from the Human Society.




Ainda senador, Obama fez campanha pela adoção de animais.

O então senador Barack Obama e hoje presidente dos EUA Barack Obama posa em 2005 com Baby, um cãozinho de três patas, numa campanha pró-adoção de animais. A foto está no livro 'A rare breed of love', (Uma rara espécie de amor), de Jana Kohl, no qual Obama e outras celebridades americanas posam ao lado de cãezinhos para adoção. Baby nasceu em uma 'fábrica de filhotes' (que cria os animais em gaiolas e de maneira considerada desumana). Segundo a autora, Obama teria prometido que, quando tivesse um cão de estimação, iria escolhê-lo em um abrigo para dar o exemplo.

quarta-feira, 21 de março de 2012

                                    Chinese Crested Dog



História

A nenhuma outra raça se atribuem locais de origem tão díspares. Por ser uma raça milenar, não há registos da altura em que surgiu, mas existem várias teorias.

Uma corrente defende que o Chinese Crested Dog é originário do México e que os Aztecas os utilizavam para aquecerem as camas. De acordo com esta teoria, Xoloitzquintle (Cão sem Pêlo do México) e o Chihuahua são antecessores do Chinese Crested Dog.

Contudo, o nome atribuído a este cão, Chinese significa Chinês, parece indicar que a raça surgiu na China, país que é considerado o local de origem segundo o estalão da raça. Contudo, estudos científicos indicam que o Chinese Crested Dog descende do “Canis Africanus”, tendo como antecessor o African Hairless Terrier (Cão sem Pêlo Africano).

Na tentativa de ligar estas informações, pensa-se que o Chinese Crested Dog foi importado da África por marinheiros Chineses que tinham mantinham rotas comerciais entre a Ásia e o lado Este do continente Africano. Na China, o cão foi atribuído um nome à raça. Neste país os primeiros registos desta raça surgem no século XII/XIII.

Foi preciso chegar o século XIX para que a raça fosse introduzida na Europa. No Ocidente o cão foi sempre tido como cão de companhia. E apesar da última teoria defender que esta raça era uma excelente arma contra os roedores nos navios, a verdade é que hoje em dia este instinto está já muito diluído.

Temperamento

Feliz e distraído o Chinese Crested Dog é extremamente activo e não consegue resistir à tentação de usar um quarto como circuito de corrida. É contudo encantador, razoavelmente inteligente, benevolente e bastante fácil de andar com trela.

Amigável, o Chinese Crested Dog não é um bom cão de alarme: vê os estranhos com bons olhos e a tendência para ladrar é baixa.

Um dos problemas da raça, juntamente com muitas raças de cães pequenos, é a sua tendência para o nervosismo e ansiedade. Para evitar este tipo de comportamentos, socialize bem o cão.

Estes cães tendem a escolher uma pessoa dentro da família a quem se afeiçoam particularmente.

Vivem bem em apartamentos e são cães activos dentro de casa. Os passeios diários não devem contudo ser negligenciados.

Descrição

O Chinese Crested Dog é um cão que se pode apresentar com dois tipos de corpo distintos e dois tipos de pelagens bastante diferentes.

Tipos de pêlo:
  • Hairless (sem pêlo) - apenas apresenta pêlo nos pés, cabeça e cauda; não deve ter pêlo noutras zonas do corpo; A crista deve começar no topo da cabeça e ir afunilando ao longo do pescoço;
  • Powderpuff - com um longo, liso e macio pêlo.

Todas as cores e combinações são aceites no Chinese Crested Dog.

Existem ainda dois tipos do corpo diferentes:
  • o deer, ou gazela, que é corredor e esguio,
  • o cobby, ou compacto, que é mais pesado de corpo e ossos.

Os machos devem ter entre 28 a 33 cm de altura até a cernelha e as fêmeas entre 23 e 30 cm. O peso varia, mas não deve exceder 5,5 kg.

A cabeça não deve ter rugas e apresenta um stop relativamente pronunciado. O nariz é proeminente e pode ser de qualquer cor. Os olhos devem ser o mais escuro possível e as zonas brancas envolventes devem ser mínimas. As orelhas são grandes e erectas e podem ou não ter franja. Na versão Powder Puff, as orelhas podem ser caídas.

O corpo do Chinese Crested Dog é médio a comprido. As patas são longas e estreitas. A cauda ergue-se quando o cão está em acção. É longa e afunila da base até à ponta.

Saúde e Higiene

Apesar de ser elegante, o Chinese Crested Dog tem tendência a engordar, por isso é preciso vigiar a dieta.

Os cuidados higiénicos e problemas de saúde variam conforme o tipo de pêlo do cão.

A variedade sem pêlo é atreita a desenvolver acne e queimaduras solares. No Verão, devem utilizar protector solar e no Inverno devem usar agasalhos. Esta variedade tem os dentes bastante frágeis que começam a cair enquanto jovens adultos. Por não ter pêlo, os cães acumulam gordura facilmente e por isso necessitam de banhos mais frequentemente do que a maioria das outras raças caninas.

A variedade Powder Puff exige uma maior manutenção com o pêlo que deve ser escovado todos os dias ou de dois em dois dias. Os exemplares brancos devem também usar protector solar para evitar queimaduras solares.

Por não terem pêlo, que ao cair propaga a pele morta e saliva que causa alergias nos humanos, a raça é recomendada para pessoas com alergias a animais.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Cães - Raças - RAFEIRO ALENTEJANO

O Rafeiro do Alentejo é uma raça antiga presente na região alentejana desde tempos imemoráveis. Como a maioria dos molossos europeus, acredita-se que tenha descendido dos cães corpulentos do Tibete. Estes molossos ter-se-ão espalhado pela Ásia e depois difundidos pelos Romanos aquando das suas conquistas.
A sua tarefa era proteger os rebanhos de predadores, como o lobo, mas também de ladrões.

Entre as raças que poderão ter influenciado o Rafeiro do Alentejo mais recentemente, pensa-se que estará o Cão da Serra da Estrela ou até mesmo o Mastim Espanhol.

O Rafeiro do Alentejo não é um cão para o dono inexperiente. Sendo um cão de guarda é bastante territorial e agressivo para com estranhos que entram na sua propriedade. Por isso é indispensável que o seu raio de acção esteja bem delimitado e o terreno bem vedado. O ladrar é a primeira forma de defesa do território. A sua voz é grave e audível a grandes distâncias. É um cão de defesa, só atacando perante a percepção de ameaça.

Por ser um excepcional cão de guarda, defende com coragem o terreno e a família, estando especialmente atento durante a noite.

O Rafeiro do Alentejo é um animal calmo, seguro de si com um carácter nobre e digno. Extremamente leal, é especialmente paciente com crianças. Gosta da atenção da família, mas recusa-se a aprender truques sem utilidade no seu trabalho. É bastante eficaz no gasto de energia e tentará ao máximo poupá-la para a sua actividade de guarda. Devido à sua rapidez é também utilizado na caça grossa.

Em casa, é bastante calmo e dócil. A raça amadurece bastante tarde apenas por volta dos quatro anos. Convive com outros animais, desde que estes tenham sido apresentados desde cedo.

O Rafeiro do Alentejo não é um cão de cidade ou apartamento. Devido ao seu grau de inactividade no interior, necessita de um espaço exterior para poder passar parte do dia. Não é um cão que aprecie as rotinas citadinas e gosta de ter um território para guardar.


Devido ao seu carácter dominante deve ser socializado desde cedo, enquanto o seu tamanho permite controlo sobre o seu comportamento. O dono deve ser firme no treino e saber impor a sua liderança com delicadeza. É um cão teimoso e independente, por isso a chave está na consistência. 

O banho deve ser dado apenas quando necessário, uma vez que a água e os produtos destroem a camada oleosa de protecção da pele dos cães.


Na hora do descanso... vale tudo!!! :))


:)